Embriagar-me-ei de poesia
Que,de virtude,quase não as tenho
A taça quedou-se vazia
Primavera sem flor de meu Setembro
Embriagar-me-ei de poesia
E de mil versos embevecidos
Esvair-se-ão meus dias
Folhas de um Outono caído
Embriagar-me-ei de poesia
O tinto que me destes
Acalentou-me à noite fria
Levou-me as monções do leste
Embriagar-me-ei de poesia
O grito é o que me basta
Serão minhas palavras vadias
A vagar por ruas castas
Mas que boniteza de poesia. De uma sonoridade quase que perfeita, e de um lirismo belo! Até pensei que fosse de algum grande poeta reconhecido...
ResponderExcluirParabéns!!! Isso é um reconhecimento de um leitor.
Dani R. F.
Oi Dani! Poxa,obrigado pelas palavras. Fico feliz de que tenha gostado. Valeu mesmo!
ResponderExcluirBelíssima poesia! Como já foi dito antes, muito sonora. Realmente, uma bela homenagem ao grande Baudelaire!
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