sábado, 10 de julho de 2010

Exaltação a Baudelaire

Embriagar-me-ei de poesia
Que,de virtude,quase não as tenho
A taça quedou-se vazia
Primavera sem flor de meu Setembro

Embriagar-me-ei de poesia
E de mil versos embevecidos
Esvair-se-ão meus dias
Folhas de um Outono caído

Embriagar-me-ei de poesia
O tinto que me destes
Acalentou-me à noite fria
Levou-me as monções do leste

Embriagar-me-ei de poesia
O grito é o que me basta
Serão minhas palavras vadias
A vagar por ruas castas

3 comentários:

  1. Mas que boniteza de poesia. De uma sonoridade quase que perfeita, e de um lirismo belo! Até pensei que fosse de algum grande poeta reconhecido...

    Parabéns!!! Isso é um reconhecimento de um leitor.

    Dani R. F.

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  2. Oi Dani! Poxa,obrigado pelas palavras. Fico feliz de que tenha gostado. Valeu mesmo!

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  3. Belíssima poesia! Como já foi dito antes, muito sonora. Realmente, uma bela homenagem ao grande Baudelaire!

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