terça-feira, 20 de maio de 2014

Das Voltas Do (Quase) Amor


Pesa.
E quanto peso!
Já não vale a reza,
o santo terço.
Quando é presa a peça,
quando aperta o peito,
coração disfarça,
mas não tem jeito:
cadê cor, cadê graça?
Já fim? Não aceito!
Seu quase mar, assim, deságua em nada.
Sou quase rio, pobre de mim, sem o seu leito.

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