quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Na tua pele

Na tua pele
Meu apelo
Infausto, infame

Na tua pele
Teus pelos:
Porquês e ternura

Portantos mais que tantos
Veem a cama
Vêm à tona

O milagre da multiplicação
Dos aromas, dos tons
Vagos, vãos

Mãos
Tomam tua pele
Tateiam teus pelos

Desejo da carne
Desejo do seio
Vindo à boca

Vinho tinto de ti
Taça do teu corpo
Disposto roto

Como calha, simples:
Corpo todo
Corpo nu.


.

2 comentários:

  1. ótima poesia!
    Dá um ar lascivo e as relações entre as palavras foram excelentes! Parabéns!

    Abraço!

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  2. Fala aí,Lucas!
    Opa,a ideia foi essa mesma. hehehe

    Valeu pela vinda e pelo comentário!

    Abração!

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